Posts Tagged ‘Marcha’

Moradores interditam a rodovia Belém-Brasília

setembro 1, 2010

Trabalhadores rurais protestam contra as indenizações pagas por consórcio.

SÃO LUÍS – Moradores de áreas que serão inundadas pela hidrelétrica de Estreito interditam a rodovia Belém-Brasília.

Trabalhadores rurais interditaram nesta quarta-feira (1º), por quase duas horas, a rodovia Belém-Brasília, em protesto contra as indenizações pagas pelo consórcio que está construindo a hidrelétrica de Estreito. Assista à Reportagem da TV Mirante.

 

 

Fonte: http://imirante.globo.com/noticias/2010/09/01/pagina252459.shtml

MPF/TO apoia impactados da hidrelétrica de Estreito

setembro 1, 2010

Da Assessoria de Comunicação do MPF/TO O procurador da República no Tocantins Álvaro Manzano externou seu apoio à manifestação pacífica realizada pelos impactados pela UHE de Estreito contra o tratamento que vem sendo prestado pelo empreendedor, o Consórcio Estreito Energia (Ceste). “De forma geral, o Ceste tem tratado muito mal os impactados pela obra. A recusa em participar de reuniões e negociar agrava ainda mais a situação”, disse o procurador. A marcha com pelo menos mil integrantes organizada pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e outras organizações populares chegou nesta quarta-feira, 1º de setembro, à cidade de Estreito, no Maranhão, onde já existe há cerca de um ano um acampamento próximo à entrada do canteiro de obras. Segundo o coordenador do MAB, Cirineu Rocha, a pauta de reivindicações já foi entregue a um representante do Ceste. Os manifestantes querem o cumprimento de propostas dos pescadores, o reconhecimento de meeiros, arrendatários e extrativistas, entre outras categorias, que foram cadastrados pelo Incra, mas não recebem tratamento do consórcio, definição e cumprimento de acordos com os povos indígenas, negociação para resolver problemas estruturais nos reassentamentos, revisão das áreas consideradas de risco, com possíveis novas indenizações, reconhecimento e indenização de barqueiros e barraqueiros e reposição das áreas públicas alagadas (em especial a dos assentamentos) para assentar famílias carentes, ao invés de indenização à União.

Fonte: http://amarnatureza.org.br/site/mpfto-apoia-impactados-da-hidreletrica-de-estreito,69071/

Manifestantes protestam contra a hidrelétrica de Estreito

agosto 31, 2010

Eles ameaçam invadir a usina e fechar a BR-010, na entrada da ponte que liga o MA e TO.

SÃO LUÍS – O Movimento dos Atingidos por Barragens está, neste momento, se encaminhando para a entrada da hidrelétrica de Estreito, a 140 km de Imperatriz. Eles ameaçam invadir a usina e fechar a BR-010, na entrada da ponte que liga os Estados do Maranhão e do Tocantins. Mais de seiscentas pessoas protestam entre outras coisas, contra o valor pago pela desapropriação de terras e casas feita na área atingida pela barragem pelo consórcio responsável pela obra. A Polícia Militar está no local e tenta negociar com os manifestantes.

Fonte: http://imirante.globo.com/noticias/2010/08/31/pagina252274.shtml

Atingidos pela UHE Estreito continuam marcha por direitos

agosto 30, 2010

Entre outras categorias, os pescadores serão afetados nas condições de trabalho e transporte, pois o lago da barragem alterará toda a forma de vida existente no rio e impedirá o livre deslocamento das pessoas

Cerca de 600 atingidos pela Usina Hidrelétrica de Estreito, que está sendo construída entre o estado do Tocantins e Maranhão, estão em marcha desde o último dia 23. Eles saíram da cidade de Araguaína e seguem em direção à cidade de Estreito, num trajeto de 125 quilômetros. Com a marcha, os atingidos querem pressionar para que as empresas responsáveis pela obra os indenizem e reconheçam seus direitos. A previsão de chegada é para o próximo dia 1º de setembro.

Além dos atingidos organizados no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a marcha também conta com a participação e organização do MST, CPT, colônia de pescadores, movimento de direitos humanos e o movimento de mulheres. A Usina Hidrelétrica de Estreito é de propriedade das empresas Suez, Vale, Alcoa e Camargo Corrêa, que conformam o Consórcio Ceste Energia. Diversas famílias atingidas pela obra não têm perspectiva de vida, pois não são reconhecidas pelo Consórcio, entre elas as famílias de pescadores, cerca de 1500 segundo levantamento realizado pelo Ministério de Aquicultura e Pesca.

A construção da Usina Hidrelétrica de Estreito irá modificar o leito do Rio Tocantins, alterando o habitat e o movimento dos peixes. Segundo os pescadores, essa modificação irá influenciar na quantidade, na disponibilidade e na qualidade do pescado existente na região. Além disso, a partir do desvio do Rio Tocantins para a construção da barragem, a passagem dos barcos descendo o rio em direção à cidade de Estreito foi obstruída, tirando dos pescadores e de outras pessoas o direito de locomoção.

“O processo de implementação da usina de Estreito tem sido um dos mais perversos dos últimos tempos no setor elétrico. A falta de dialogo, de critérios, e, sobretudo, de participação das famílias atingidas nas negociações tem causado a violação dos direitos humanos, tais como: o direito à alimentação, à terra e ao rio para trabalhar, à moradia digna, à saúde, entre outros”, afirmou Cirineu da Rocha, coordenador do MAB.

Flávio Gonçalves, também coordenador do Movimento diz que o objetivo da marcha é chamar atenção dos representantes do Consórcio Estreito Energia para que eles discutam os prejuízos que a usina tem causado às famílias atingidas. “Nós estamos aqui para tentar resolver o impasse, mas a empresa se nega a nos ouvir”, acrescentou.

Já foram construídas várias barragens no Rio Tocantins, à saber: Serra da Mesa, Cana Brava, São Salvador, Peixe Angical, Lajeado, Estreito, e Tucuruí, e existem projetos para construção de outras tantas, como Ipueiras, Tupiratins, Serra Quebrada e Marabá. O MAB denuncia que as empresas de energia estão transformando o Rio Tocantins em um imenso lago e deixando as famílias na miséria. “Milhares de pessoas já foram e serão atingidas. A maioria delas sobrevive da pesca, do plantio das vazantes e da coletas de frutos de uma maneira muito íntima com o espaço, daí a necessidade urgente do reconhecimento de pescadores, extrativistas, oleiros, vazanterios, barraqueiros e barqueirosi como atividades a serem impactadas e assim pensarmos, construirmos e implementarmos políticas que levem em consideração essas categorias”, afirmam os coordenadores do MAB do Tocantins.

Contatos: (63) 9211 4472
(63) 9242 8468

Fonte: http://www.mabnacional.org.br/noticias/300810_uhe_estreito.html

Impactados pela barragem de estreito fazem marcha de protesto

agosto 27, 2010

Movimentos orgaznizados protestam contra política de investimento da Usina

Rozineide Gonçalves

A Usina Hidrelétrica de Estreito está sendo construída entre o estado do Tocantins e Maranhão sob o rio Tocantins. Os atingidos organizaram uma marcha de Araguaina a Estreito no Maranhão, mais de 125 km de trajeto. A intenção dos atingidos é cobrar das empresas responsáveis pela obra, seus direitos e reivindicações feitas há mais de um ano, tempo em que estão acampados próximo à área de construção da usina. A marcha teve inicio na segunda-feira 23 com cerca de 600 pessoas e está prevista para terminar dia 1º na cidade de Estreito-MA. Além do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que luta pelos direitos das famílias atingidas e pelo limite da propriedade de terra, a marcha também conta com a participação e organização do MST, a CPT (Comissão Pastoral da Terra), Colônia de pescadores, Movimento de direitos humanos e o Movimento de mulheres. A Usina Hidrelétrica de Estreito é de propriedade das empresas Suez, Vale, Alcoa e Camargo Corrêa, que conformam o Consórcio Ceste Energia. O MAB afirma que a obra foi iniciada com graves irregularidades, que vão desde a concessão até a implantação das obras pelo consórcio, e que está em processo acelerado de construção. As negociações junto aos atingidos não avançam e reclamam da falta de clareza sobre os critérios utilizados para definir os valores das indenizações. Diversas famílias não têm perspectiva de vida, pois não são reconhecidas como atingidas. De acordo com Cirineu da Rocha o Ceste violou os direitos humanos não reconhecendo várias categorias de trabalhadores como atingidos, entre eles os pescadores, extrativistas, oleiros, vazanteiros, barraqueiros e barqueiros. “Ao invés de discutir os direitos dessas categorias, as empresas vêm cooptando falsas lideranças para confundir e dividir as comunidades, prometendo empregos, prestação de serviços, doando recursos para festas, computadores, carros e outras coisas. Vamos discutir também a criação de tanques redes e a estruturação das colônias, ou seja, organizar a produção da pesca, também será solicitado que as mil famílias atingidas sejam beneficiadas com assentamentos. O Ceste tem causado grandes problemas e precisa olhar por estas pessoas. Queremos que o Incra esteja presente para organizar a área”, finaliza Cirineu coordenador do MAB. Segundo dados do Movimento, desde 2004 a Suez está enviando 100% do lucro líquido à sua matriz na França, “portanto o discurso de desenvolvimento pregado pelas empresas é falso, porque o lucro vai todo embora e o povo fica na miséria”, Flávio Gonçalves, também coordenador do Movimento diz que o objetivo da marcha é chamar atenção dos representantes do Consórcio Estreito Energia (Ceste), “que eles discutam o assunto e os prejuízos que a usina tem causado ás famílias atingidas, nós estamos aqui para tentar resolver o impasse, mas a empresa se nega a ouvir”, acrescentou.

Fonte: http://www.anoticia-to.com.br/noticias.php?IdNoticia=11906

Atingidos pela UHE de Estreito realizam marcha por direitos em Tocantins

agosto 20, 2010

Eles estão acampados há mais de um ano próximo à construção da obra

Os atingidos pela Usina Hidrelétrica de Estreito, que está sendo construída sob o rio Tocantins, entre o estado de Tocantins e Maranhão, irão marchar por mais de 125 km, a partir de segunda-feira, dia 23 de agosto. Eles cobram das empresas responsáveis pela barragem vários pontos que estão na pauta de reivindicações e que não avançaram no último período, enquanto permaneceram acampados em frente ao canteiro de obras, por mais de um ano.

Os atingidos marcharão da cidade de Araguaina até Estreito, com previsão de chegada para o dia 01 de setembro. No trajeto, estarão debatendo com a sociedade os problemas da construção da barragem, os direitos dos atingidos e o plebiscito pelo limite da propriedade da terra. Além do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), estão na organização da marcha o MST, a CPT, a colônia de pescadores, o movimento de direitos humanos e o movimento de mulheres.

A Usina Hidroelétrica de Estreito é de propriedade das empresas Suez, Vale, Alcoa e Camargo Corrêa, que conformam o Consórcio Ceste Energia. Foi iniciada com graves irregularidades que vão desde a concessão até a implantação das obras pelo consórcio, e está em processo acelerado de construção. Porém, as negociações junto aos atingidos não avançam. Eles reclamam da falta de clareza sobre os critérios utilizados para definir os valores das indenizações e diversas famílias não tem perspectiva de vida, pois não são reconhecidas como atingidas.

O CESTE violou os direitos humanos ao não reconhecer várias categorias de trabalhadores como atingidos, entre eles os pescadores, extrativistas, oleiros, vazanterios, barraqueiros e barqueiros. “Ao invés de discutir os direitos dessas categorias, as empresas vêm cooptando, articulando falsas lideranças para confundir e dividir as comunidades, prometendo empregos, prestação de serviços, doando recursos para festas, computadores, carros e outras coisas”, afirma Cirineu da Rocha, coordenador do MAB na região. Segundo dados do Movimento, desde 2004 a Suez está enviando 100% do lucro líquido à sua matriz na França, “portanto o discurso de desenvolvimento pregado pelas empresas é falso, porque o lucro vai todo embora e nós ficamos na miséria”, sentencia Rocha.

Contatos: (63) 9211 4472
(63) 9242 8468

Fonte: http://www.mabnacional.org.br/noticias/190810_uhe_estreito.html