Posts Tagged ‘Estreito’

Dutra defende atingidos por barragem de Estreito

outubro 7, 2010

 

dutraO deputado Domingos Dutra (PT-MA) afirmou em pronunciamento no plenário que, passadas as eleições, pretende retomar a luta em defesa dos atingidos pela Hidrelétrica de Estreito. “Essa é uma obra importante para o País, mas que não pode passar por cima dos direitos desses atingidos, que são as populações de Estreito e Carolina, no Maranhão, e Filadélfia, Barra do Ouro, Itaguatins e outros municípios de Tocantins”, disse Dutra.

De acordo com o parlamentar petista, é preciso estar vigilante. “Fui informado hoje de que o lago começou a ser enchido sem a licença de operação fornecida pelo Ibama. Vou continuar vigilante e me informar sobre este fato. A produção de energia no País não pode ser feita com o sacrifício desses brasileiros”, ressaltou Domingos Dutra.

Gizele Benitz

Fonte: http://www.informes.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4929:dutra-defende-atingidos-por-barragem-de-estreito&catid=1:latest-news&Itemid=108

UHE Estreito entra em operação no início de 2011

outubro 6, 2010

Uma das obras privadas mais importantes em andamento na região Norte do Brasil, a Usina Hidrelétrica do Estreito está localizada no Rio Tocantins, na divisa entre o Tocantins e o Maranhão, e deve ficar pronta no início do próximo ano. As obras avançam em ritmo alucinante e o cronograma físico já está 85% concluído. São mais de 10 mil homens trabalhando, informa o Consórcio Estreito de Energia (Ceste), responsável pela obra e pela operação da usina, que prevê também para o início do ano o funcionamento da primeira unidade geradora. Ao todo, a Usina de Estreito terá oito unidades geradoras, com 1.087 megawatts de potência instalada.
Para construir toda a barragem, a previsão do Ceste é que sejam consumidos um milhão de metros cúbicos de concreto. Esta quantidade seria suficiente para erguer 12 estádios de futebol do tamanho do Maracanã. Deste total, faltam apenas 60 mil metros cúbicos para serem lançados. A estrutura do vertedouro, que está no lado tocantinense do canteiro de obras, os operários já montam as últimas das 14 comportas. A barragem de terra por sua vez, que fará a ligação entre as estruturas do vertedouro e a casa de força, tem previsão de ficar pronta até o final deste mês de setembro.

Geração
A casa de força, responsável por abrigar os oito geradores de energia da UHE Estreito, tem a sua estrutura localizada no lado maranhense do canteiro de obras. Neste local, segue a fase de montagem das demais turbinas, sendo aguardada para o mês de outubro, a descida do rotor do gerador da primeira unidade geradora, que é a última grande peça a ser instalada antes da geração de energia desta unidade.
Adalberto Rodrigues, Gerente Geral de Obras do Consórcio Estreito Energia – Ceste, a montagem das comportas é um dos próximos desafios a serem cumpridos. Elas estão localizadas na casa de força e na tomada d’água. É através dessa estrutura que água do reservatório vai passar para movimentar as turbinas e gerar energia. “Assim como as comportas do vertedouro, que estão quase totalmente montadas, na casa de força e na tomada d’água, também concentramos esforços para que tudo esteja pronto dentro do prazo previsto”, assegura. As comportas da casa de força e tomada d’água servem para a vedação das unidades geradoras, possibilitando a manutenção das máquinas.
Todas essas estruturas da Usina Hidrelétrica Estreito estão na reta final para dar início ao próximo marco do empreendimento: o enchimento do reservatório, no Rio Tocantins, que deve começar assim que a licença de operação for emitida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA.
Com investimentos na ordem de R$ 3,6 bilhões, a UHE Estreito é uma dos maiores projetos de geração de energia elétrica em construção no país e uma das obras prioritárias do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, do Governo Federal.

Turbinas
Depois que a UHE Estreito entrar em operação, a água do reservatório, ainda a ser formado, será conduzida pela tomada d’água até a casa de força, onde estarão instaladas as turbinas. A rotação das turbinas transformará a força do movimento da água em energia mecânica. Esta rotação será transmitida para os geradores, que transformarão a energia mecânica em energia elétrica. Após passar pelas turbinas, a água será devolvida ao leito natural do rio. A energia produzida nos geradores será direcionada para a subestação localizada dentro do canteiro de obras da usina, que será transmitida por cerca de 140 km de linhas de transmissão até a subestação de Imperatriz. De lá, a energia produzida na Usina de Estreito será distribuída aos consumidores por meio do Sistema Interligado Nacional.

Fonte: http://www.tribunadoplanalto.com.br/tocantins/10500-uhe-estreito-entra-em-operacao-no-inicio-de-2011.html

UHE Estreito tem 85% do seu cronograma físico concluído

setembro 24, 2010

As obras de implantação da Usina Hidrelétrica Estreito, localizada entre os estados do Maranhão e Tocantins, avançam em ritmo acelerado e já contam com mais de 85% do cronograma físico concluído. Cerca de 10 mil homens trabalham para que a primeira unidade geradora comece a funcionar no início do próximo ano. Ao todo, a Usina de Estreito terá oito unidades geradoras, com 1.087 megawatts de potência instalada.

Para se ter ideia, dos cerca de um milhão de metros cúbicos de concreto a serem utilizados até o final da obra, suficientes para a construção de 12 estádios do porte do Maracanã, restam apenas 60 mil metros cúbicos a serem lançados. Na estrutura do vertedouro, localizada no lado tocantinense do canteiro de obras, as últimas das 14 comportas estão sendo montadas. Já a barragem de terra, que ligará as estruturas do vertedouro e casa de força, deve ser concluída no final deste mês de setembro.

Na casa de força, estrutura localizada no lado maranhense do canteiro de obras e que abrigará as oito unidades geradoras de energia, segue a fase de montagem das demais turbinas, sendo aguardada para o mês de outubro, a descida do rotor do gerador da primeira unidade geradora, que é a última grande peça a ser instalada antes da geração de energia desta unidade.

De acordo com o Gerente Geral de Obras do Consórcio Estreito Energia – Ceste, Adalberto Rodrigues, está entre os próximos desafios, a montagem das comportas, localizadas na casa de força e na tomada d’água, estrutura por onde a água do reservatório entra para movimentar as turbinas. “Assim como as comportas do vertedouro, que estão quase totalmente montadas, na casa de força e na tomada d’água, também concentramos esforços para que tudo esteja pronto dentro do prazo previsto”, assegura. As comportas da casa de força e tomada d’água servem para a vedação das unidades geradoras, possibilitando a manutenção das máquinas.

Todas essas estruturas da Usina Hidrelétrica Estreito estão na reta final para dar início ao próximo marco do empreendimento: o enchimento do reservatório, no Rio Tocantins, que deve começar assim que a licença de operação for emitida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA.
Com investimentos na ordem de R$ 3,6 bilhões, a UHE Estreito é uma dos maiores projetos de geração de energia elétrica em construção no país e uma das obras prioritárias do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, do Governo Federal.

Saiba mais:

Depois que a UHE Estreito entrar em operação, a água do reservatório, ainda a ser formado, será conduzida pela tomada d’água até a casa de força, onde estarão instaladas as turbinas. A rotação das turbinas transformará a força do movimento da água em energia mecânica. Esta rotação será transmitida para os geradores, que transformarão a energia mecânica em energia elétrica.

Após passar pelas turbinas, a água será devolvida ao leito natural do rio. A energia produzida nos geradores será direcionada para a subestação localizada dentro do canteiro de obras da usina, que será transmitida por cerca de 140 km de linhas de transmissão até a subestação de Imperatriz. De lá, a energia produzida na Usina de Estreito será distribuída aos consumidores por meio do Sistema Interligado Nacional.

Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br/2010/9/24/uhe-estreito-tem-85-do-seu-cronograma-fisico-concluido-132619.htm

Atingidos pela UHE Estreito continuam marcha por direitos

agosto 30, 2010

Entre outras categorias, os pescadores serão afetados nas condições de trabalho e transporte, pois o lago da barragem alterará toda a forma de vida existente no rio e impedirá o livre deslocamento das pessoas

Cerca de 600 atingidos pela Usina Hidrelétrica de Estreito, que está sendo construída entre o estado do Tocantins e Maranhão, estão em marcha desde o último dia 23. Eles saíram da cidade de Araguaína e seguem em direção à cidade de Estreito, num trajeto de 125 quilômetros. Com a marcha, os atingidos querem pressionar para que as empresas responsáveis pela obra os indenizem e reconheçam seus direitos. A previsão de chegada é para o próximo dia 1º de setembro.

Além dos atingidos organizados no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a marcha também conta com a participação e organização do MST, CPT, colônia de pescadores, movimento de direitos humanos e o movimento de mulheres. A Usina Hidrelétrica de Estreito é de propriedade das empresas Suez, Vale, Alcoa e Camargo Corrêa, que conformam o Consórcio Ceste Energia. Diversas famílias atingidas pela obra não têm perspectiva de vida, pois não são reconhecidas pelo Consórcio, entre elas as famílias de pescadores, cerca de 1500 segundo levantamento realizado pelo Ministério de Aquicultura e Pesca.

A construção da Usina Hidrelétrica de Estreito irá modificar o leito do Rio Tocantins, alterando o habitat e o movimento dos peixes. Segundo os pescadores, essa modificação irá influenciar na quantidade, na disponibilidade e na qualidade do pescado existente na região. Além disso, a partir do desvio do Rio Tocantins para a construção da barragem, a passagem dos barcos descendo o rio em direção à cidade de Estreito foi obstruída, tirando dos pescadores e de outras pessoas o direito de locomoção.

“O processo de implementação da usina de Estreito tem sido um dos mais perversos dos últimos tempos no setor elétrico. A falta de dialogo, de critérios, e, sobretudo, de participação das famílias atingidas nas negociações tem causado a violação dos direitos humanos, tais como: o direito à alimentação, à terra e ao rio para trabalhar, à moradia digna, à saúde, entre outros”, afirmou Cirineu da Rocha, coordenador do MAB.

Flávio Gonçalves, também coordenador do Movimento diz que o objetivo da marcha é chamar atenção dos representantes do Consórcio Estreito Energia para que eles discutam os prejuízos que a usina tem causado às famílias atingidas. “Nós estamos aqui para tentar resolver o impasse, mas a empresa se nega a nos ouvir”, acrescentou.

Já foram construídas várias barragens no Rio Tocantins, à saber: Serra da Mesa, Cana Brava, São Salvador, Peixe Angical, Lajeado, Estreito, e Tucuruí, e existem projetos para construção de outras tantas, como Ipueiras, Tupiratins, Serra Quebrada e Marabá. O MAB denuncia que as empresas de energia estão transformando o Rio Tocantins em um imenso lago e deixando as famílias na miséria. “Milhares de pessoas já foram e serão atingidas. A maioria delas sobrevive da pesca, do plantio das vazantes e da coletas de frutos de uma maneira muito íntima com o espaço, daí a necessidade urgente do reconhecimento de pescadores, extrativistas, oleiros, vazanterios, barraqueiros e barqueirosi como atividades a serem impactadas e assim pensarmos, construirmos e implementarmos políticas que levem em consideração essas categorias”, afirmam os coordenadores do MAB do Tocantins.

Contatos: (63) 9211 4472
(63) 9242 8468

Fonte: http://www.mabnacional.org.br/noticias/300810_uhe_estreito.html

Novo sítio arqueológico é descoberto durante expedição de programa do Ceste

agosto 15, 2010
Imagem meramente ilustrativa
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Durante uma expedição do programa ambiental de Prospecção, Salvamento/Resgate Arqueológico e Valorização do Patrimônio Histórico, Cultural e Paisagístico, realizada na área de abrangência da Usina Hidrelétrica Estreito (UHE-Estreito), foi identificado um novo sítio arqueológico chamado de Abrigo Santa Helena, que possivelmente é a primeira área de sepultamentos históricos.
No local também foram encontrados quatro recipientes intactos, que podem ser urnas funerárias. Este é mais um importante resultado do trabalho de resgate arqueológico promovido pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste) nos 12 municípios alcançados pelo empreendimento, através do Núcleo Tocantinense de Arqueologia (Nuta), da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins),
Localizado na Ilha dos Campos, entre os municípios de Darcinópolis (TO) e Estreito (MA), o sítio fica em área de difícil acesso. Talvez, por isso, tenha sido possível encontrar ali os quatro recipientes inteiros (inclusive com tampas), cobertos por uma fina camada de sedimentos (areia), a cerca de 10 cm de profundidade e sem o que os pesquisadores chamam de “perturbações antrópicas”, ou seja, circulação de pessoas.
“Pela localização da ilha, se tivesse havido a presença do homem, todas as informações que estamos colhendo aqui teriam sido perdidas e hoje não teríamos um sítio como este na área”, comenta a arqueóloga do Nuta, Loriza Dantas.
A pesquisadora assegura que o espaço localizado na área de abrangência da Usina de Estreito é importante no contexto nacional da arqueologia, especialmente para se conhecer um pouco mais sobre os grupos que habitaram a região.
“A gente não tem certeza, mas há vestígios de que ali foi uma área de sepultamentos, por conta de indícios de restos humanos encontrados”, acentua Loriza Dantas. Ela acrescenta que ainda não é possível precisar à qual data ou período remete o achado e que todo o material coletado será encaminhado ao laboratório do Nuta. “É lá, inclusive, que serão feitas as exumações dos recipientes”, destaca.
O gerente de Meio Ambiente do Ceste, Sérgio Larizzatti, afirma que tem sido de extrema relevância este trabalho de pesquisa realizado pelo Consórcio Estreito Energia. “Tais descobertas nos ajudam a conhecer e resgatar a nossa própria história. E o que o Ceste está fazendo é salvaguardar tais descobertas e torná-las acessíveis a todos”.
Emoção – Durante as expedições e descobertas, um grupo de trabalhadores vivencia emoções diferentes. São moradores da área, que hoje estão dando importante contribuição à história.
“Nunca imaginei em participar de um trabalho assim. Cada descoberta é muito interessante. Só via mesmo isso em filmes e hoje até me sinto estimulado a fazer uma faculdade na área”, diz Fabiano Silva, morador de Carolina, contratado para atuar como assistente técnico da equipe.
Pedro da Conceição, que antes de integrar a equipe de assistência técnica do projeto trabalhava como guia turístico na região, diz que também sente-se emocionado por conta do trabalho que está desempenhando. “Não tinha ideia do que ia acontecer. Agora estou vivenciando a história, o que é muito prazeroso”, garante.
Todo o material descoberto durante a execução dos Programas Ambientais de Prospecção, Salvamento/Resgate Arqueológico e Valorização do Patrimônio Histórico, Cultural e Paisagístico da área de abrangência da UHE Estreito é registrado no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos, o banco de dados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e na Unitins.

Fonte: http://www.uhe-estreito.com.br/ver_noticia.php?noticia_id=126

Ceste e Prefeitura de Estreito assinam convênio para Plano de Controle da Malária

agosto 12, 2010

 

Um convênio para implementação de um Plano de Controle da Malária foi oficializado entre o Consórcio Estreito Energia- Ceste e a Prefeitura Municipal de Estreito, por meio da secretaria municipal de Saúde. O convênio, que prevê repasse de recursos por parte do Ceste, tem a anuência da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e visa, principalmente, a estruturação de recursos humanos e a criação de um Centro de Prevenção e Controle da Malária no município de Estreito. A assinatura do convênio foi realizada pela diretora de Socioeconomia do Ceste, Norma Villela, pelo prefeito de Estreito, José Gomes Coelho e pela secretária municipal de Saúde, Karoline Cutrim.

A implantação do Plano também será estabelecida com os demais municípios da área de abrangência da Usina Hidrelétrica Estreito. No município de Estreito, será construído o Centro de Prevenção e Controle da Malária e concedido apoio para a estruturação de recursos humanos.

A ação de controle da malária na região estabelecida no convênio seguirá o modelo adotado no Plano Nacional de Controle da Malária, cujos objetivos são: reduzir a mortalidade, a incidência, as formas graves e a transmissão da malária em áreas urbanas, além de prevenir, detectar e controlar a ocorrência de surtos e epidemias de malária e de manter a ausência da transmissão da doença nos locais onde ela tiver sido interrompida.
 De acordo com a diretora de Socioeconomia do Ceste, Norma Villela, essa é mais uma ação que o Consórcio está estabelecendo na região para o setor da saúde. “Estamos colaborando para o desenvolvimento sustentável da região, com benefícios voltados para prevenção da saúde coletiva”, ressaltou.

Para o prefeito de Estreito, José Gomes Coelho, o convênio firmado representa mais um compromisso social estabelecido pelo Ceste com o município. “Esse convênio é a continuidade de um grande trabalho no combate a malária. Ao investir na saúde o Consórcio está demonstrando zelo com a sociedade de Estreito”, afirma o prefeito.

Segundo a secretária municipal de Saúde de Estreito, Karoline Cutrim, a malária é uma endemia controlada no município, mas a ação preventiva é de extrema necessidade na região. “O convênio vai nos permitir agir justamente para que não se tenha um surto da malária em Estreito”, relata.

Fonte: http://oquartopoder.com/?p=10850

CESTE realiza monitoramento da balneabilidade das águas

julho 13, 2010
 
Equipe de pesquisadores realiza teste na água do rio Tocantins
 

Pelo segundo ano consecutivo, o Consórcio Estreito Energia (Ceste), por meio de uma equipe de pesquisadores da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), está desenvolvendo um trabalho de monitoramento da balneabilidade nas praias que fazem parte da área de abrangência da Usina Hidrelétrica Estreito. Com o objetivo de avaliar se a condição da água está propícia para o banho, o trabalho é dividido em seis campanhas, onde são feitas análises e coletas de amostras de água em seis pontos localizados nas praias de Babaçulândia, Filadélfia, Palmeirante, Tocantinópolis e Tupiratins, no Estado do Tocantins, além de Estreito, no Maranhão.

No último final de semana, a equipe coletou amostras referentes à segunda campanha do monitoramento realizada neste ano. A primeira campanha foi desenvolvida no final do mês de junho. Segundo o coordenador do trabalho e engenheiro químico e sanitarista, professor Ricardo Peixoto, os primeiros resultados são satisfatórios. “O resultado parcial que nós temos já aponta que as praias analisadas estão próprias para o banho”, disse.

O monitoramento da balneabilidade da água do Rio Tocantins analisa parâmetros físico-químicos e microbiológicos. Por meio de uma sonda, a equipe obtém de imediato dados referentes à temperatura da água e do ar, bem como parâmetros de condutividade elétrica, salinidade, pH, oxigênio e turbidez, parâmetro esse que indica a qualidade estética da água.

Já as amostras de água coletadas nas praias são analisadas em laboratório, onde são observados os parâmetros microbiológicos que indicam a presença de bactérias do grupo de coliformes fecais. “As coletas são realizadas em pontos abaixo das praias que contém o maior fluxo de banhistas. Isso para constatar a presença ou não de coliformes fecais em locais de grande concentração de banhistas”, explica o professor Peixoto.

O Gerente de Meio Ambiente do Ceste, Sérgio Larizzati, ressalta que o trabalho é feito com base nas normas estabelecidas em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). “Seguimos todos os padrões determinados em lei, onde dessa forma obtemos um resultado confiável”, esclarece.

A Gerente de Projetos Econômicos do Consórcio, Cassandra Gelsomino Molisani, informa ainda que esta ação é mais uma iniciativa do Ceste para analisar as condições de banho nas praias da região. “Essa é mais uma ação de responsabilidade social do Consórcio para disponibilizar informações sobre a qualidade da água das praias, de forma que a sociedade tenha dados que antes não estavam disponíveis. (Informações da ascom/CESTE)

Fonte: http://www.ogirassol.com.br/pagina.php?editoria=%C3%9Altimas%20Not%C3%ADcias&idnoticia=17194

Patrimônio arqueológico é resgatado em Estreito

julho 12, 2010

O Consórcio Estreito Energia vem realizando o trabalho de resgate arqueológico nos 12 municípios envolvidos com o empreendimento na área da Usina Hidrelétrica de Estreito – UHE. Já foram identificados e registrados 72 sítios arqueológicos

Executando os Programas Ambientais de Prospecção, Salvamento/Resgate Arqueológico e Valorização do Patrimônio Histórico, Cultural e Paisagístico da área de abrangência da UHE Estreito, o Consórcio Estreito Energia (Ceste), por meio do Núcleo Tocantinense de Arqueologia (Nuta) da Universidade do Tocantins (Unitins), vem realizando o trabalho de resgate arqueológico nos 12 municípios envolvidos com o empreendimento, já tendo sido identificados e registrados 72 sítios arqueológicos.

Em Estreito, o sítio Testa Branca II, identificado pelo Nuta ainda na ocasião da construção da ferrovia Norte-sul, considerado a “menina dos olhos” para os arqueólogos, agora passa pelo trabalho de salvamento dos vestígios históricos. O sítio apresenta uma grande formação rochosa com escrituras rupestres, além de espaços com bom estado de conservação que serviam de abrigo para os habitantes da época.

Segundo a arqueóloga do Nuta, Cristiane Loriza Dantas, apenas o trabalho de registro das gravuras encontradas tinha sido realizado anteriormente. “Nenhuma intervenção no subsolo havia sido feita. Esse é o trabalho que realizamos agora para saber até onde é possível encontrar as gravuras rupestres e buscar vestígios de materiais e objetos utilizados pelos habitantes da época”, disse a arqueóloga revelando que nos primeiros 40 cm de escavação já foi possível encontrar material cerâmico.

Outros aspectos das gravuras encontradas e dos objetos coletados serão alvo de pesquisas do Nuta para detalhamento de questões como a datação dos mesmos. O resultado de toda essa pesquisa estará, posteriormente, registrado em publicação científica que será distribuída para os municípios da área de abrangência direta da UHE Estreito.

“Esse legado histórico estará a salvo e disponível como fonte de pesquisa para estudantes e profissionais. Será possível observar aspectos interessantes e peculiares a cada região em que a UHE Estreito tem influência direta”, comenta o Gerente de Meio Ambiente do Ceste, Sérgio Larizzatti.

Como forma de manter a riqueza das informações coletadas latentes à população, principalmente os mais novos, pesquisadores percorrerão escolas públicas dos municípios, realizando o trabalho de educação patrimonial, para disseminar os resultados obtidos por meio de palestras e seminários.

Esse trabalho de educação patrimonial já está sendo desenvolvido em alguns municípios, onde os resultados das pesquisas já estão prontos, como em Babaçulândia, Itapiratins, Goiatins e Tupiratins, no Tocantins. Em Estreito e Carolina, no Maranhão, Aguiarnópolis, Barra do Ouro, Darcinópolis, Filadélfia, Palmeiras do Tocantins e Palmeirante, no Tocantins, o mesmo trabalho será realizado até o fim do ano.

Fonte: http://www.robertatum.com.br/emdebate/patrimonio-arqueologico-e-resgatado-em-estreito/5924

Sítios arqueológicos são resgatados em Estreito

julho 12, 2010

72 sítios arqueológicos foram descobertos com a ajuda da Universidade do Tocantins.

SÃO LUÍS – Executando os programas ambientais de prospecção e salvamento da área de abrangência da usina hidrelétrica de Estreito foram identificados e registrados 72 sítios arqueológicos pelo Núcleo Tocantinense de Arqueologia (Nuta) da Universidade do Tocantins (Unitins), nos 12 municípios envolvidos com o empreendimento.

Em Estreito, o sítio Testa Branca II, identificado pelo Nuta ainda na ocasião da construção da ferrovia Norte-sul, considerado a “menina dos olhos” para os arqueólogos, agora passa pelo trabalho de salvamento dos vestígios históricos. O sítio apresenta uma grande formação rochosa com escrituras rupestres, além de espaços com bom estado de conservação que serviam de abrigo para os habitantes da época. 

Segundo a arqueóloga do Nuta, Cristiane Loriza Dantas, apenas o trabalho de registro das gravuras encontradas tinha sido realizado anteriormente. “Nenhuma intervenção no subsolo havia sido feita. Esse é o trabalho que realizamos agora para saber até onde é possível encontrar as gravuras rupestres e buscar vestígios de materiais e objetos utilizados pelos habitantes da época”, disse a arqueóloga revelando que nos primeiros 40 cm de escavação já foi possível encontrar material cerâmico.

Outros aspectos das gravuras encontradas e dos objetos coletados serão alvo de pesquisas do Nuta para detalhamento de questões como a datação dos mesmos. O resultado de toda essa pesquisa estará, posteriormente, registrado em publicação científica que será distribuída para os municípios da área de abrangência direta da UHE Estreito.

“Esse legado histórico estará a salvo e disponível como fonte de pesquisa para estudantes e profissionais. Será possível observar aspectos interessantes e peculiares a cada região em que a UHE Estreito tem influência direta”, comenta o Gerente de Meio Ambiente do Ceste, Sérgio Larizzatti.

Como forma de manter a riqueza das informações coletadas latentes à população, principalmente os mais novos, pesquisadores percorrerão escolas públicas dos municípios, realizando o trabalho de educação patrimonial, para disseminar os resultados obtidos por meio de palestras e seminários.

Esse trabalho de educação patrimonial já está sendo desenvolvido em alguns municípios, onde os resultados das pesquisas já estão prontos, como em Babaçulândia, Itapiratins, Goiatins e Tupiratins, no Tocantins. Em Estreito e Carolina, no Maranhão, Aguiarnópolis, Barra do Ouro, Darcinópolis, Filadélfia, Palmeiras do Tocantins e Palmeirante, no Tocantins, o mesmo trabalho será realizado até o fim do ano.

As informações são da Assessoria.

Fonte: http://imirante.globo.com/noticias/2010/07/07/pagina246953.shtml