Archive for the ‘Economia’ Category

Refinaria do MA entre as mais caras do mundo

outubro 29, 2010

Polêmicas desde o anúncio do projeto, as novas refinarias da Petrobrás estão entre as mais caras do mundo, revela levantamento do banco Credit Suisse. A ampliação do parque de refino – necessária ante o aumento da produção nos próximos anos – voltou a ser criticada pelo mercado como um dos fatores que devem segurar a cotação das ações da estatal. O argumento é que o refino, ao contrário da área de exploração, traz margens pequenas de ganho, enquanto exige um volume extraordinário de recursos. Os custos das unidades programadas e a sua localização são os principais alvos de críticas. Estudo preparado pelo analista Emerson Leite, do Credit Suisse, aponta que as refinarias previstas para o Nordeste – Abreu e Lima (PE), Premiuns I (MA) e II (CE) – apresentam maior custo por barril, se comparadas a outras refinarias em construção no mundo no momento, especialmente na Índia e na China. Infraestrutura Enquanto a média de investimentos mundial gira em torno de US$ 18/barril, no Brasil a média é de US$ 40/barril. O investimento previsto na Abreu e Lima, por exemplo, deve exceder US$ 12 bilhões para produção de 230 mil barris por dia. Para uma unidade semelhante na China, a estatal CNOOC investiu US$ 3 bilhões, indica o relatório. “A principal razão para o aumento dos custos, a nosso ver, é a falta de infraestrutura nos locais escolhidos pela Petrobrás para instalar suas refinarias, ou seja, os Estados de Pernambuco, Ceará e Maranhão. Os três localizados em uma área relativamente pouco desenvolvida, com um pequeno mercado de produtos petrolíferos em relação ao Sul e Sudeste, e praticamente sem produção de petróleo”, considera o analista em seu relatório. O diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, sustenta que uma parte considerável dos custos de uma refinaria no Brasil refere-se a “fatores extramuros”, ligados a questões de infraestrutura, o que dificulta comparações. E argumenta que isso ocorre independentemente de regiões, citando como exemplo o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), na Região Sudeste. “Além da refinaria propriamente dita, os projetos envolvem obras de porto, estradas, geração de energia. São fatores extramuros que não há como comparar, por exemplo, com um investimento no Texas, onde a infraestrutura é muito diferente.” Segundo o diretor, mesmo a comparação com países menos desenvolvidos, como a Índia, fica prejudicada. “Temos avanços aqui dos quais não podemos abrir mão”, disse ele, referindo-se ao tratamento dispensado à mão de obra no Brasil e outros países, como China e Índia. Custos altos. O executivo também citou boletim da Cambridge Energy Research Associates (Cera), deste ano, que diz que os custos com a construção de novas refinarias aumentaram 1,5% em relação ao ano passado e já estão a apenas 6,5% do pico de 2008. “As atividade de construção (de refinarias) continuam a avançar em países em desenvolvimento, como China, Índia e Oriente Médio, por causa das perspectivas de maior demanda de produtos refinados e das políticas governamentais de apoio que estes investimentos recebem do governo”, diz. Para Emerson Leite, outro ponto importante é que, apesar de estarem destinadas a produzir um diesel de melhor qualidade do que o de outras unidades de refino, a Petrobrás não poderá aumentar sua margem de ganho sobre este produto, pelo menos no mercado interno. Isso porque já cobra pelo diesel e pela gasolina um preço mais elevado do que o do mercado internacional. Com informações da Agência Estado

Fonte: http://www.1cn.com.br/2010/10/29/refinaria-do-ma-entre-as-mais-caras-do-mundo-7065.htm

Embrapa lança selo Caranguejo Verde no Beach Park

outubro 29, 2010

O selo seria a garantia de que os caranguejos foram capturados, estocados, manuseados e transportados de acordo com a tecnologia desenvolvida pela Embrapa

21.10.2010| 14:02

 (Divulgação)

A Embrapa Meio-Norte lança na tarde desta quinta-feira, 21 às 16 horas, no Beach Park, na praia Porto das Dunas, em Aquiraz, o selo Caranguejo Verde. É a certificação de bares, barracas, restaurantes e veículos que transportam o crustáceo vivo. O selo, de acordo com o pesquisador Jefferson Legat, “é a garantia de que os caranguejos foram capturados, estocados, manuseados e transportados de acordo com a tecnologia desenvolvida pela Embrapa”. Essa tecnologia assegura menores taxas de descarte, menor impacto ambiental e melhor bem estar dos animais.

Entre 25% e 55% dos caranguejos capturados hoje no Delta do rio Parnaíba, no Piauí, e levados para a cidade de Fortaleza morrem durante o transporte. Para frear esse desperdício e os impactos negativos no ambiente na economia e na vida dos catadores, a Embrapa criou uma tecnologia para captura, estocagem e transporte de caranguejos.

A tecnologia reduz as taxas de mortalidade para valores inferiores a 5%. Segundo as estatísticas, 95% do caranguejo capturado no Delta do rio Parnaíba é comercializado na capital do Ceará. Hoje, o caranguejo que sai dos estados do Piauí e Maranhão para Fortaleza é valorizado e alcança excelente preço.

Todo ano, quase mil toneladas – ou 6 milhões – de caranguejos são capturados no Delta do rio Parnaíba. Os estados do Piauí e Maranhão detêm 66% da produção nacional de caranguejos. Pelo menos 4.500 pessoas sobrevivem como catadores desse crustáceo na região Meio Norte.

Blog do Eliomar com informações da assessoria
 
Fonte: http://www.opovo.com.br/app/economia/2010/10/21/noticiaeconomia,2055183/embrapa-lanca-selo-caranguejo-verde-no-beach-park.shtml

Sindicato denuncia demissão de terceirizados no Porto do Itaqui

outubro 29, 2010

POR GABRIELA SARAIVA

Após contabilizar, até a tarde de ontem, um total de 30 demissões de funcionários de empresas terceirizadas, que prestam serviços para a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), no Porto do Itaqui, o diretor administrativo do Sindicato Nacional dos Condutores da Marinha Mercante e Afins (Sincomam), Jorge Ferreira Pacheco, procurou o Jornal Pequeno para denunciar o fato. Segundo o diretor, os funcionários foram demitidos sem nenhuma justificação plausível e com apenas quatro meses de contratação, vindos de uma empresa concorrente.

Jorge Pacheco contou que as demissões começaram no último dia 15 e hoje já somam um total de 30, entre vigilantes, técnicos de manutenção, operador de balança, conferente, supervisor e inspetor. Eles são funcionários da empresas Maxtec Serviços Gerais e Manutenção Industrial Ltda, Engebras e Etapa, todas prestadoras de serviços da Emap. “Nós já temos a informação de que as demissões não vão parar e que a estimativa é de que o quadro de funcionários terceirizados seja reduzido em 30%, o que corresponderia a cerca de 70 trabalhadores que ficariam sem emprego”, declarou Pacheco.

De acordo com o presidente do sindicato, no contrato de licitação feito com a Emap e as terceirizadas consta que a prestação de serviço deveria valer por um prazo de um ano, sem que pudesse ser alterado, uma vez que deveria ser fixo e injustável. Ele disse que o Sincomam denunciou a falta de fundamentação legal que justifique as demissões junto ao Ministério Público do Trabalho, na manhã de ontem. “Têm trabalhadores que já estão pensando que suas demissões ocorreram para que apadrinhados políticos sejam colocados em seu lugar”, afirmou Jorge Pacheco.

O sindicato também fez um pedido, protocolado na Superintendência Regional do Trabalho, para que as atividades realizadas no porto, pelos terceirizados que não foram demitidos, fossem fiscalizadas. De acordo com Jorge Pacheco, após as demissões, os trabalhadores que ficaram estão tendo acúmulo de função e estão sendo sobrecarregados, sem receber nenhuma diferença salarial. “Nosso propósito é de que houvesse ou uma recontratação ou que tal atitude fosse cancelada e o pessoal voltasse a trabalhar. A nossa luta é pela manutenção de empregos”, declarou o diretor administrativo do Sincomam.

A operadora de balança Virgínia Silva Lima Rolím foi uma das 30 pessoas demitidas. Ela contou que no dia 14 recebeu uma ligação em que foi requisitada para comparecer a uma reunião que seria realizada no dia seguinte. Durante a conversa, Virgínia e mais 11 colegas foram informados que o diretor de Gestão Operacional da Emap, Paulo César dos Santos, teria enviado um e-mail informando que as pessoas presentes na reunião estavam sendo dispensadas de suas funções sem, no entanto, dar nenhuma justificativa. “Não dá para entender as demissões pelo crescimento que o porto vem passando. Foi uma dispensa em massa, sem uma explicação lógica. É muito estranho”, opinou Virgínia Silva.

Outro lado – Por meio de sua assessoria de comunicação, a Emap informou que o Sincomam representa a categoria de condutores de máquinas e amarradores e que não houve nenhuma adequação nestes contratos de prestação de serviços pela empresa. Também foi informado que os contratos de prestação de serviços que foram readequados às reais necessidades da Emap foram os referentes à conferência, pesagem de mercadorias, e à vigilância.

E que estes contratos são de prestação de serviço e a Lei 8.666/93 permite a sua readequação na base de 25%, tanto para acrescer quanto para suprimir; que as empresas contratadas para esses serviços participaram de uma licitação, que prevê esta possibilidade de supressão. Estes contratos estão vinculados ao Edital do certame sendo este parte integrante daquele instrumento. Desta forma, as empresas prestadoras de serviços contratados pela Emap têm o exato conhecimento desta possibilidade. Os trabalhadores não têm vínculo empregatício com a Emap e sim um contrato com empresas prestadoras de serviços.

Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br/2010/10/21/sindicato-denuncia-demissao-de-terceirizados-no-porto-do-itaqui-135492.htm

Porto do Itaqui contribui para Plano Nacional de Logística Portuária

outubro 28, 2010

Divulgação

A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), responsável pelo Porto do Itaqui, recebeu, na terça-feira (26), a visita de consultores de Rotterdam (Holanda), um dos maiores portos do mundo, e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), instituição com vasta experiência em logística e transporte.

O objetivo da visita foi obter informações sobre as operações portuárias maranhenses e ajustá-las a de outros 34 portos públicos do Brasil. O estudo da Secretaria Especial de Portos (SEP), da Presidência da República, que deverá ser concluído, em setembro do próximo ano, traçará um diagnóstico da demanda portuária até 2030.

O Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), segundo a SEP, irá traçar um panorama portuário, depois de analisar o desempenho atual do setor.

As análises e os projetos poderão servir para futuros investimentos na área. A UFSC é parceira técnico-científico e financeira da SEP e coordena grupos de trabalho em todo o país com o apoio do Porto de Rotterdam, da Holanda.

“O Porto de Rotterdam, pela diversidade de operações que realiza, é o responsável pelo suporte técnico ao projeto. Existem vários grupos de trabalho coletando simultaneamente informações como capacidade instalada e aumento da demanda, questões ambientais e gestão portuária”, exemplificou Ricardo Sproesser, consultor para a UFSC.

O diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Emap, Daniel Vinent, explicou que a gestora do Porto do Itaqui irá contribuir para o PNLP com dados sobre movimentação de cargas, crescimento da infraestrutura, melhoria da produtividade, obras de expansão, entre outras informações.

A realização do PNLP é relevante não apenas porque prevê um horizonte de 20 anos e a realização de Master Plans – no total de 12 – ao final do estudo, mas também porque irá condensar em um mesmo trabalho 95% das importações e exportações nacionais e cujo crescimento anual tem sido em torno de 10%. Uma das limitações do setor no Brasil país é aliar crescimento com capacidade instalada, além aprimoramento da legislação específica e do modelo de gestão pública.

Os Master Plans’ são Planos Diretores Estratégicos que contemplarão 12 portos públicos considerados de importância estratégica nacional. São eles os de Santarém, Vila do Conde, Mucuripe e Pecém, Suape, Salvador e Aratu, Vitória, Rio de Janeiro, Itaguaí, Santos, Paranaguá, Itajaí, e Rio Grande. Depois de visitar as instalações do Itaqui, os consultores seguiram para os portos de Itajaí e Navegantes, ambos em Santa Catarina.

Fonte: http://www.ma.gov.br/agencia/noticia.php?Id=12480

Indústria de gases avança no Maranhão

outubro 28, 2010

Após o anúncio de fábrica própria no Complexo de Suape (PE), a IBG – Indústria Brasileira de Gases, única empresa 100% nacional do setor, está instalando mais uma unidade produtiva na região, agora em Açailândia (Maranhão). O investimento está orçado em US$ 15 milhões e as operações devem ter início no primeiro semestre de 2011.

Esta planta será utilizada pela aciaria Gusa do Nordeste, que a adquiriu da empresa parceira da IBG, a Gas Engineering, companhia norte-americana especializada em projetos de especificação de plantas de gases do ar e equipamentos em geral para a indústria de gases. A supervisão da montagem está a cargo da IBG.

Em um primeiro momento, a fábrica produzirá oxigênio, nitrogênio e argônio, utilizados por indústrias químicas, petroquímicas, de metal-mecânica, metalúrgicas e ainda pelo setor hospitalar. “Esta unidade terá parte da sua produção dedicada à siderúrgica Gusa Nordeste e ao Polo Industrial de Pequiá, permitindo reduções de custos e novos negócios com as companhias locais”, destaca o presidente Newton de Oliveira.

Com informações do IBG

Fonte: http://www.1cn.com.br/2010/10/27/industria-de-gases-avanca-no-maranhao-6957.htm

Demissões provocam escândalo nos portos e EMAP vai ser fiscalizada

outubro 23, 2010

O SINCOMAM (Sindicato Nacional dos Condutores da Marinha Mercantes e Afins) protocolou nos últimos dias três denúncias contra a EMAP (Empresa Maranhense de Administração Portuária). O grave problema foi à demissão, totalmente injustificada, de 30 trabalhadores que atuavam em Portos de São Luís (MA) e a informações de precárias condições de trabalho entre muitos que atuam no Porto do Itaqui. As demissões foram em empresas terceirizadas, mas a ordem para demitir teria partido da EMAP, por isto, quem está sendo responsabilizado é, principalmente, o senhor Hermes Ferreira, o presidente da empresa. A primeira denúncia do SINCOMAM foi dia 18 de outubro para a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado do Maranhão. Nela foi pedida uma minuciosa fiscalização no Porto do Itaqui referente ao acúmulo de função (principalmente entre os operadores de balança), eliminação do horário de refeição, inexistência de livro de ponto, condições precárias de acomodação (para repouso e refeições) e exposição de trabalhadores a condições ambientais adversas. Neste último caso, o sindicato denuncia que não é fornecido mascaras descartáveis para proteger os funcionários da poeira de adubos químicos e minério. Demissões: trinta famílias no sufoco!Quanto às demissões, elas ocorreram na ENGEBRAS, na MAXTEC e na ETAPA. As vítimas foram conferentes, operadores, pessoal da oficina, da manutenção, vigilantes, além de três funcionários que trabalhavam na Ponta da Espera. A ordem da EMAP para a demissão foi dada por intermédio do senhor Paulo Cesar dos Santos (Gerente Operacional). Por conta deste sério problema social, no dia 20 de outubro, o SINCOMAM fez dois ofícios denunciando o caso para o Ministério Público do Trabalho e também para o Ministério Público Estadual. As demissões seriam para reduzir custos. O argumento é absurdo, se levarmos em conta todas as notícias oficiais que dão conta de um momento favorável da economia brasileira. Em seus ofícios para o Ministério Público, o SINCOMAM argumenta que “o faturamento da EMAP vem aumentado significativamente com o movimento da zona portuária intensificado”, por isto, não se justificam as demissões, a sobrecarga de trabalho e a duração de uma jornada insuportável aos obreiros. Diante desta situação o sindicato vai insistir pedindo providências. O fato é que as demissões causaram indignação e revolta não só entre os que trabalham nos portos de São Luís. O caso terá repercussão fora do Maranhão. Segundo Jorge Ferreira Pacheco, dirigente do SINCOMAM, “nós não vamos nos calar. Não vamos permitir passivamente que tal situação se concretize. Nosso pleito é justo e vamos lutar incansavelmente contra essa arbitrariedade”. Fonte: http://www.viasdefato.jor.br/index.php?option=com_content&view=article&id=232:demissoes-provocam-escandalo-nos-portos-e-emap-vai-ser-fiscalizada

Mostra Científica: Embrapa divulga tecnologias de produção agropecuária

outubro 22, 2010

A I Mostra Científica do Maranhão faz parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2010, que tem como tema ‘Ciência para o Desenvolvimento Sustentável


O Imparcial Online

A Embrapa Cocais e Planícies Inundáveis (São Luís-MA), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está participando da I Mostra Científica do Maranhão, que está acontecendo de 19 a 22 de outubro na Praça Maria Aragão.

No estande da Embrapa Cocais e Planícies Inundáveis estão sendo divulgadas as pesquisas sobre sistemas de produção de baixa emissão de carbono. As tecnologias de Recuperação de pastagens degradadas, Sistema de plantio direto, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), Fixação biológica de nitrogênio e o Cultivo de florestas comerciais possuem vantagens comprovadas pela viabilidade técnica, econômica, social e principalmente ambiental da aplicação.

A I Mostra Científica do Maranhão faz parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2010, que tem como tema ‘Ciência para o Desenvolvimento Sustentável’. A Mostra foi aberta quarta-feira, 20, e se estende até sexta-feira, 22, com funcionamento das 9h às 18h na Praça Maria Aragão. O evento é promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão – FAPEMA.

 
Fonte: http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=62745

Empresa ligada a Castelo faz demissão em massa no Porto do Itaqui

outubro 21, 2010

A empresa Maxtec Serviços Gerais e Manutenção Industrial Ltda., contratada em 2007 pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), ainda na gestão do ex-presidente João Castelo, atual prefeito de São Luís, está promovendo uma demissão em massa no Porto do Itaqui. Somente esta semana, 11 servidores foram dispensados sem qualquer justificativa.

O primeiro contrato firmado entre a Emap e a Maxtec, no valor de R$ 8.399.016,72, teve duração de 12 meses. Desde então, a empresa se mantém como prestadora de serviços técnicos de apoio administrativo no Porto do Itaqui. Informações de bastidores dão conta de que o nome Maxtec é uma alusão a Robert Max, sócio de Ricardo Gonçalves, um dos donos da Cefor, e sobrinho de João Castelo.

Logo no início da gestão de Castelo como prefeito de São Luís, a Maxtec venceu uma concorrência para realizar serviços de limpeza e conservação em vários hospitais da rede municipal, entre os quais o Hospital da Criança Odorico Amaral de Matos, na Alemanha. A contratação foi marcada por polêmica, já que a nova prestadora assumiu os serviços em plena vigência do contrato anterior, cuja titular era a New Serv, outra empresa do ramo, que até hoje cobra uma dívida da administração municipal.

A demissão em massa no Porto do Itaqui é um claro sintoma de que as coisas não vão bem na Maxtec. Pela importância dos serviços que presta à Emap, a empresa tem a obrigação de vir a público explicar o porquê da redução do quadro de funcionários em um momento em que o setor portuário do Maranhão passa por franca expansão.

Fonte: http://www.tribunadomaranhao.com.br/noticia/empresa-ligada-a-castelo-faz-demissao-em-massa-no-porto-do-itaqui-7593.html

Minoritários aprovam compra da usina de Estreito pela Tractebel

outubro 20, 2010

Os acionistas minoritários da Tractebel Energia aprovaram, ontem, em assembleia geral, a compra da participação da GDF Suez na usina hidrelétrica de Estreito. O grupo GDF Suez, que detém 68,7% do capital total da Tractebel, se absteve de votar, seguindo assim a determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que em decisão recente entendeu que o grupo franco belga não poderia votar neste tema pelo claro conflito de interesses na operação. O negócio vai custar R$ 604 milhões e incorporar mais de 400 megawatts de energia ao portfólio da geradora Tractebel.

Maurício Bähr, presidente da GDF Suez, diz que modelo de negócios será mantido mesmo sem a prerrogativa de voto

Fonte: http://www.valoronline.com.br/impresso/gdf-suez/2928/324977/minoritarios-aprovam-compra-da-usina-de-estreito-pela-tractebel

Moradores do Pequiá de Baixo se reúnem mais uma vez com autoridades e siderúrgicas

outubro 20, 2010
 

 

 

A Promotoria Pública, reuniu mais uma vez na manhã de ontem (19), no auditório da Associação Comercial e Industrial de Açailândia-(ACIA), com representes de entidades, movimentos, órgãos públicos a Defensoria pública, “Justiça nos Trilhos”, procuradoria geral do município, Justiça nos Trilhos, Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos (CDVDH), Paróquia de São João Batista, Associação de Moradores, além de empresas envolvidas e Fundação Vale.

De acordo com o promotor de Justiça, Leonardo Tupinambá, a reunião teve como objetivo principal fazer a avaliação da possível área para onde as famílias serão removidas, bem como o levantamento dos valores dos terrenos encontrados por representantes das siderúrgicas e que estão dispostos à venda, onde os mesmo foram colocados em discussão e análise.

Foi feita a avaliação de quatro áreas; Sítio São João com 21,2202 hectares no valor de R$ 233.422,00; Chácara Água Azul, com 3.2872 hectares no valor de R$ 36.159,20; Sítio São João com 38.4410 hectares no valos de R$ 422.851,00 e por fim Fazenda Vale Verde com 66.5867 hectares no valor de R$ 732,453,70. Todas as áreas avaliadas será apresentada ao Sifema, prefeitura e às outras partes envolvidas.

Durante a reunião, foi sugerido pela promotoria um profundo estudo na respectiva área sobre a poluição do ar com cientistas da Universidade Estadual do Maranhão, além do aspecto da saúde e impactos ambientais, além da formação de uma equipe multidisciplinar com poderes deliberativos que irão acompanhar todo o andamento das ações e que ficou definido da seguinte forma: Dorgival Pereira(VALE) Luis Otávio(Defensoria Pública); Joel Falqueto (Prefeitura de Açailândia)EdvarDantas(Associação de Moradores do Piquiá) Antonio Filho(CDVDH)Francisco Gonçalves Sousa, o Canela(Câmara de Vereadores.

Foram indicadas também as pessoas que irão compor ao Comitê Intersetorial, João Carlos (Engenheiro Agrônomo), Mariana de Lafuente, Edvar Dantas (Comunidade), Luis Otávio (Defensoria Pública), Breno Vasconcelos (Sec. Meio Ambiente) e Adrilson Sousa(Defesa Civil).

Para o promotor Leonardo Tupinambá, uma área de 20 hectares resolveria o problema das famílias afetadas, onde espera que no prazo de trinta dias as partes envolvidas realizem todo o processo de desenvolvimento necessário, bem como a aquisição da área, vocação produtiva, levantamento da análise jurídica com base para elaboração de projeto.

Os trabalhos de reassentamento das famílias afetadas com problemas de poluição causados pelas empresas siderúrgicas, já se encontram bastante avançados, faltando apenas a concretização de algumas negociações e acordo entre elas, prefeitura, governo do estado e Sifema. Foi proposto entre os participantes da reunião que todos os trabalhos sejam acelerados para que no máximo até o mês de dezembro deste, todo este processo de remanejamento das famílias sejam concluídos, principalmente a aquisição da área e outros por menores.

No último mês de setembro, foi realizada uma audiência Pública na Câmara de Vereadores com a presença da Procuradora Geral da União, Fátima Travasso, da integrante do Secretariado Geral da Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH) e encarregada do Programa dos Direitos Humanos,Laure Àviles e Isabela Figueroa especialista em Indústria extrativistas e Direitos Humanos, além de outras autoridades como o procurador de Justiça do Maranhão Marco Aurélio Gomes Fonseca e prefeito de Açailândia Ildemar Gonçalves.

Por Antonio Maria

Fonte: http://www.portalma.com/?pg=news_ler&id=4683&get_1=52&get_2=maran&id_subcateg=Selecione&title= Moradores do Pequiá de Baixo se reúnem mais uma vez  com autoridades e siderúrgicas